Perguntas Frequentes

Visão Geral

Logo abaixo, você terá uma relação de perguntas e respostas sobre o uso da Oxigenoterapia Hiperbárica. Você também pode enviar as suas dúvidas  diretamente para nós aqui do Instituto de Medicina Hiperbárica através do formulário abaixo. Rapidamente, respondemos os questionamentos, sejam eles de colegas médicos ou de pacientes, ou seus familiares.

Perguntas Frequentes

Oxigenoterapia Hiperbárica é uma modalidade terapêutica na qual o paciente respira oxigênio puro (100%), enquanto é submetido a uma pressão 2 a 3 vezes a pressão atmosférica ao nível do mar, no interior de uma câmara hiperbárica.

A câmara hiperbárica consiste em um equipamento médico fechado, resistente à pressão, geralmente de formato cilíndrico e construído de aço ou acrílico e que pode ser pressurizado com ar comprimido ou oxigênio puro. Podem ser de grande porte, acomodando vários pacientes simultaneamente (câmaras multipacientes), ou de tamanho menor, comportando somente um indivíduo (câmaras monopacientes).

A oxigenoterapia hiperbárica provoca um espetacular aumento da quantidade de oxigênio transportada pelo sangue, na ordem de 20 vezes o volume que circula em indivíduos que estão respirando ar ao nível do mar. Nestas
condições, o oxigênio produzirá uma série de efeitos de interesse terapêutico, tais como:

  • Combate infecções bacterianas e por fungos;
  • Compensa a deficiência de oxigênio decorrente de entupimentos de vasos sanguíneos ou destruição dos mesmos, como acontece em casos de esmagamentos e amputações de braços e pernas, normalizando a
    cicatrização de feridas crônicas e agudas;
  • Neutraliza substâncias tóxicas e toxinas;
  • Potencializa a ação de alguns antibióticos, tornando-os mais eficientes no combate às infecções e ativa células relacionadas com a cicatrização de feridas complexas.
Na maioria dos protocolos estabelecidos a duração de uma sessão varia de 90 minutos a 2 horas.

A oxigenoterapia hiperbárica é um tratamento seguro e eficaz. Respeitando as normas de segurança, os efeitos colaterais são mínimos e o tratamento na câmara hiperbárica é perfeitamente tolerado, indolor e confortável na imensa maioria dos casos. Alguns pacientes podem apresentar algum desconforto no ouvido, facilmente revertido pela manobra de valsalva (realizada ao se exalar forçadamente o ar contra os lábios fechados e nariz tapado, forçando o ar em direção ao ouvido).

Através de máscaras e capacetes de plástico apropriados para esta finalidade. Se tratando de câmaras monopacientes, é possível que o paciente respire o oxigênio diretamente da atmosfera da câmara, se ela estiver pressurizada com este gás.

  • Feridas de difícil cicatrização (como, por exemplo, nas nádegas de pessoas acamadas por um longo período ou em pés de diabéticos);
  • Infecções graves com destruição muscular, pele, ou gordura subcutânea; Lesões de bexiga, intestinos, ossos e cérebro, causadas tardiamente por radioterapia;
  • Amputações e esmagamentos traumáticos;
  • Infecção crônica dos ossos;
  • Procedimentos de cirurgia plástica reparadora, quando se recobre uma ferida com pele ou músculos retirados de outra parte do corpo do próprio paciente, com risco de insucesso;
  • Presença de bolhas de ar na corrente sanguínea (“embolia gasosa arterial”), complicação passível de ocorrer após a realização de alguns procedimentos médicos;
  • Queimaduras extensas; Coleção de pus ou ar no cérebro, causados respectivamente, por processo infeccioso e trauma.

Existem apenas quatro condições que impossibilitam o paciente de se submeter ao tratamento em câmara hiperbárica: pneumotórax não tratado e durante a administração dos quimioterápicos Doxorrubicina e Bleomicina e a medicação Sulfamylon.

Não, pois o oxigênio é administrado por inalação, alcançando a lesão através da corrente sanguínea.

Sim, principalmente a cafeína e a nicotina. Por isso recomenda-se aos pacientes abster-se de bebidas com cafeína, tais como: café, Coca-Cola, chá, mate, entre outros, assim como o consumo de tabaco, 1 hora antes das sessões e até 1 hora após o seu término. O emprego de alguns medicamentos, tais como os utilizados no tratamento do câncer, deverão ser cuidadosamente analisados antes do início da Oxigenoterapia Hiperbárica.

Não, de modo nenhum. 95% dos pacientes que se submetem à oxigenoterapia hiperbárica não estão internados e comparecem ao Serviço de Medicina Hiperbárica diariamente vindos de suas residências. Os demais 5% encontram-se internados devido às enfermidades de que são portadores, as quais demandam cuidados, tais como hidratação venosa ou curativos realizados sob anestesia em centro cirúrgico, que impedem sua permanência em domicílio. O tratamento em regime de internação será sempre recomendado pelo Médico Assistente do paciente.

Não. O paciente que necessitar ser submetido a tratamento com oxigenoterapia hiperbárica não necessita estar em jejum, muito pelo contrário, principalmente em se tratando de diabéticos, recomenda-se que estejam fazendo
regularmente suas refeições, a fim de que as taxas de açúcar no sangue estejam estáveis.

Sim, os pacientes que estão incapacitados de sentar, podem se submeter ao tratamento deitados.

Não. Os pacientes portadores de pressão alta podem ser submetidos à oxigenoterapia hiperbárica, devendo manter o esquema de tratamento prescrito pelo seu Médico Assistente.

A maioria das pessoas que relatam sintomas como estes, conseguem se submeter à oxigenoterapia hiperbárica. No entanto, em alguns casos esta dificuldade pode ser mais severa, tornando mais difícil ou mesmo inviabilizando o tratamento. Nesta situação pode ser necessário o emprego de sedação, mediante a anuência do paciente, considerando sempre a relação risco-benefício.

As sessões de oxigenoterapia hiperbárica são mandatoriamente monitoradas por um médico hiperbárico, familiarizado com esta terapia que, em casos de urgência, tomará as medidas necessárias para a rápida
identificação e resolução do(s) problema(s) apresentado(s), interrompendo, se preciso for, o seu tratamento.

Submeter-se à terapia hiperbárica não impede o paciente de dirigir. No entanto, o mesmo deverá sempre ser orientado a informar de qualquer alteração que esteja ocorrendo, a qual poderá afastá-lo temporariamente de certas
atividades (inclusive direção,) se estas manifestações forem excessivas.

O uso da Medicina Hiperbárica situa-se na história há mais de meio século como uma terapia eficiente e diferenciada, com sucesso e embasamento científico comprovado para muitas doenças.

Sim. A oxigenoterapia hiperbárica encontra-se regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina desde 1995 através da Resolução nº 1.457. Esta regulamentação define quais são as doenças tratadas com este método e norteiam a sua prática e a cobertura deste tratamento pelos planos e seguros de saúde.

A oxigenoterapia hiperbárica é um tratamento com excelente custo-benefício. Além de não ser invasivo, reduz o tempo de internação hospitalar, o uso de antibióticos, de curativos complexos e de intervenções cirúrgicas, diminuindo em mais de quatro vezes a necessidade de amputação de membros, possibilitando o retorno às atividades habituais do paciente mais rapidamente. Todos esses fatores resultam, além da redução dos custos sociais, em diminuição dos custos financeiros envolvidos na assistência.

Não. Em virtude da eficiência deste método terapêutico na resolução de várias doenças, a oxigenoterapia hiperbárica já foi objeto de extensos estudos quanto ao seu emprego no combate a diversas patologias graves, incuráveis ou de difícil resolução, tendo se mostrado inócua no tratamento do câncer, AIDS e diversas outras doenças.

A primeira orientação é sempre fazer uma consulta médica para diagnóstico. Existem diversas causas para feridas que não cicatrizam (aquelas presentes há mais de 30 dias, sem sinais de melhora), as mais comum delas são as úlceras venosas. A Oxigenoterapia Hiperbárica melhora a cicatrização de diversos tipos de feridas na pele e, dependendo da causa do problema, poderá ser utilizada.

Existem vários fatores a serem controlados num caso como esse, a diabetes, os curativos, a circulação do sangue… a Oxigenoterapia Hiperbárica também tem seu papel e pode auxiliar muito, reduzindo o risco de amputações.

Tem sim. Existem muitos casos assim em que a Oxigenoterapia Hiperbárica é indicada no tratamento, com excelentes resultados. Você deve marcar uma consulta para ver se o caso do seu familiar se encaixa nos protocolos médicos da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica, aprovados pelo Conselho Federal de Medicina.

Pode sim. Para que o paciente evite o aparecimento de novas feridas, ele deve sempre seguir orientações médicas, que são específicas para cada tipo de doença.

É importante uma avaliação médica detalhada do caso. Caso o problema atual esteja relacionado com efeito colateral da radioterapia, o uso de Oxigenoterapia Hiperbárica poderá beneficiar muito seu familiar. Recomendamos uma consulta com médico urologista para avaliação e discussão do caso.

As lesões por pressão necessitam de tratamento adequado e especializado. É necessário realizar pequenas mudanças na posição do paciente, diversas vezes por dia, para não comprimir a área da ferida; realizar um curativo de forma adequada; cuidar da higiene pessoal e hidratação da pele, entre outras coisas…. Ela ou os familiares devem procurar um médico especializado no tratamento de feridas para maiores esclarecimentos.

Há indicação de Oxigenoterapia hiperbárica para alguns casos de queimaduras, o que pode acelerar a recuperação e melhorar o resultado final, com menos fibrose e retração tecidual, ou seja, melhora nos resultados estéticos e funcionais. Tudo isso deverá ser avaliado em uma consulta médica.

Há indicação de Oxigenoterapia Hiperbárica para lesões por esmagamento, onde o tratamento pode melhorar a viabilidade, diminuir as sequelas e acelerar a recuperação. Ele deverá ir a uma consulta médica com brevidade.

Você deve consultar o seu médico ou buscar informações no serviço Medicina Hiperbárica mais próximo para tirar dúvidas e saber se há indicação para o caso.
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